Esse é mais um texto sobre ballet. Mas não vou dissertar sobre como é ser professora de ballet, nem sobre as dificuldades do ballet. Na verdade, esse é um texto sobre ex-ballet (hein?).
Bom... assim como escrevi há uns posts que o vermelho era o novo rosa, vou usar as linhas desse post para falar um pouco sobre o novo ballet.
Sim, sim... trabalhar com ballet tirou toda a finalidade terapêutica e desestressante que essa dança tinha na minha vida. Ballet é agora é trabalho. Um trabalho bacaninha, de fato. Porém, é trabalho. Mas eu precisava de alguma coisa que ocupasse o lugar que essa dança tinha na minha vida.
Primeiro veio a musculação. A-DO-RO! Por exemplo, hoje é domingo, são 11h50 e daqui a 10 minutos eu vou para a academia puxar ferro. E feliz. E sem levar isso como obrigação ou como algo chato. Mas na musculação falta alguma coisa. Falta um equivalente às apresentações.
E aí, em novembro do ano passado eu me rendi aos prazeres da corrida. Uma música bacana, um bom par de tênis (preciso de tênis melhores urgentemente.... alguém quer me dar de presente?), o vento no rosto e uma sensação de liberdade digna de qualquer sagitariano. E as competições? São uma das partes mais divertidas. Fora do pelotão do elite, o clima entre os atletas é de cooperação e incentivo. E acabar a prova e ser abraçada por pessoas queridas (mums, vóvs, Roo, Luna, amigos) é tão gostoso quanto sair de uma apresentação de ballet e ganhar flores.
E ainda tem uma vantagem: não preciso ficar magrela esquálida, nem parar a musculação nem gastar o tempo que eu tenho e que eu não tenho com ensaio.
=D
Um comentário:
me ensina a gostar de musculação e corrida?... não consigo de jeito nenhum :/
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